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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Para quem gosta de beber, essa labradora é muito esperta....

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Homem morre e deixa 40 cães de herança para filho em SP

Animais serão doados para quem puder dar um lar.
Chácara em Itatiba, no interior do estado, abriga os bichos.

Cães em sacada de chácara no interior de São Paulo 
Cães em sacada de chácara no interior de São Paulo (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
No fim do ano passado, o funcionário público aposentado José Rodrigues Xavier, de 71 anos, morreu em decorrência de problemas de saúde. De herança para um de seus filhos, o jornalista Alex Xavier, de 35 anos, ele deixou 40 cachorros – a maioria sem raça definida, com idades e tamanhos variados. Com a ausência de José, os bichos agora precisam de um novo lar, já que o herdeiro não tem condições de sustentá-los.
Todos os cães foram resgatados ou doados e criados pelo aposentado na chácara onde vivia, em Itatiba, a 84 km de São Paulo. O hobby de criar os bichos abandonados começou há mais de dez anos, de forma inusitada: um criminoso que morava em uma casa ao lado da de José foi preso e deixou três cachorros sem ninguém para cuidá-los. “Meu pai ficou com dó e, com ajuda de um empregado, começou a pular o muro para dar comida. Depois de um tempo, ele decidiu pega-los para criar”, contou Alex. “Ele nunca tinha tido cachorro antes”, acrescentou.
A amizade canina foi algo novo e agradável para o aposentado. “Ele viu que se dava melhor com cachorro do que com gente e começou a pegar outros [cães]”, afirmou seu filho. Inicialmente, recebia de amigos e conhecidos as crias que seus cães davam. Depois, passou a recolher os que encontrava na rua. A fama se espalhou pela cidade e doadores anônimos começaram a deixar filhotes e adultos na porta de sua casa.
Com o aumento da “família”, José se mudou para uma nova chácara, mais espaçosa, situada no bairro Jardim Leonor. Lá, ele construiu diversos canis. No período mais movimentado, 68 animais chegaram a morar na residência.
Para sustentar a matilha, boa parte da pensão que José recebia era usada na compra de ração. “Ele cuidava mais dos cães do que da saúde dele." Agora, com a ausência do aposentado, Alex disse não ter condições de cuidar dos animais. Além dos altos custos, ele não tem tempo útil para se dedicar aos bichos.
O G1 visitou a chácara e constatou que os cães são dóceis e brincalhões. Eles estão espalhados em canis e nos cômodos da casa. Mas alguns deles têm se mostrado tristes, como o fila brasileiro Maxi. “Ele é o que mais sentiu a morte de meu pai.” Caso os bichos não consigam um lar, o destino deles é o Centro de Controle de Zoonoses. “Queria que eles ficassem em um lugar legal. Mas a zoonoses é a última opção”, lamentou.
Quem quiser e puder dar um lar a um desses animais, basta entrar em contato por e-mail com Alex (solardoscaes@gmail.com).
Dois dos cães que poderão ficar sem lar 
Dois dos cães que poderão ficar sem lar (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Dicas de Cuidados com seu cão

Conheça algumas dicas para você conviver melhor com o seu animal de estimação:

  • FamíliaFamília: um amigo deve levar só alegrias. Antes de levar um animalzinho para casa, tenha certeza de que ele não será motivo de discórdia e brigas. Caso contrário, todo mundo vai sofrer, principalmente ele.
  • AlimentaçãoAlimentação: um animal bem alimentado é um amigo feliz. Forneça alimentos apropriados, de acordo com a espécie e a idade do animal. Os adultos devem ser alimentados duas vezes ao dia, e os filhotes de quatro a seis vezes ao dia. Mantenha sempre a água limpa e fresca à disposição. Recolha os restos de alimentos do comedouro do animal, evitando, assim a proliferação de ratos, baratas e formigas.
  • HigieneHigiene: o cão deve ter abrigo confortável, protegido do sol, da chuva e do vento. Para evitar algumas doenças, recomenda-se um banho por mês. Já os felinos são animais muito limpos e não precisam tomar banho frequentemente. E lembre-se: todo proprietário deve recolher as fezes de seu animal nas ruas, nas calçadas e nos parques. É uma atitude de cidadania e obrigatória por lei.
  • Cuidados MédicosCuidados Médicos: seu amigo também precisa ir ao médico. Ao desmamar, ele deve visitar o médico veterinário para desverminar e receber as vacinas. Os filhotes devem ser vacinados com 2, 3 e 4 meses de idade, e os adultos anualmente, com vacina contra a raiva e doenças próprias da espécie. Providencie a vermifugação do seu animal seguindo as orientações veterinárias a esse respeito. E não se esqueça de levá-lo para fazer exercícios.
  • Atividades físicas: durante o passeio, utilize sempre coleira e guia. É segurança para o animal e para as pessoas. Se o animal for bravo, utilize também a focinheira e evite agressões.
  • Castração: o animal castrado vive melhor e fica mais dócil. Todo proprietário pode levar seu animal para castração, seja ele macho ou fêmea, de raça ou não. Assim, você contribui para diminuir a superpopulação de animais na cidade.
  • Identificação Definitiva: a aplicação do microchip é um método seguro de identificação definitiva no seu animal. Do tamanho de um grão de arroz, sua aplicação é simples e não precisa de anestesia. Por ser inviolável, ele garante a identificação do seu amigo caso ele se perca ou seja roubado.
  • CadastramentoCadastramento: ajude a fazer um trabalho ainda melhor. Contribua   cadastrando seu amigo. Ele é um registro dos dados do animal (idade, raça e outros) e do dono (nome, endereço e outros).
  • Lembre-se: Maltratar um animal, por qualquer motivo, além de cruel, é um crime que prevê penas de prisão e multa.
Trate bem quem só quer dar carinho e atenção. Faça dessa amizade uma Guarda Responsável.

Parvovirose canina: proteja seu cachorro da doença

Os animais infectados apresentam diarreia com jatos de sangue, desidratação e vômito, podendo chegar à óbito em poucos dias. Os primeiros sintomas da parvovirose canina são a prostração e falta de apetite.
Donos de cães jovens e filhotes devem manter a atenção redobrada com a vacinação de seus animais. Isso porque como seu sistema imunológico ainda não está 100% desenvolvido, eles ficam ainda mais susceptíveis a contrair doenças, muitas delas, fatais. Uma das viroses mais contagiosas é a parvovirose canina, que ataca principalmente o sistema digestivo dos peludos.
De acordo com o dr. Mário Marcondes, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, o contágio acontece quando o cão entra em contato com as fezes de animais contaminados, podendo levá-lo, inclusive, à óbito em poucos dias. “O animal apresenta um quadro grave de vômito, desidratação e diarreia, muitas vezes, com sangue e em jatos”.


 O animal precisa ficar internado para receber o tratamento da doença
Segundo o veterinário, para tratar a doença é recomendada a fluidoterapia para controlar a desidratação e corrigir o Ph sanguíneo, sendo necessária a internação do animal em uma unidade de terapia intensiva (UTI). É indicado ainda o uso de medicação para cessar o vômito e proteger a mucosa intestinal.
Uma vez curado o cãozinho volta a ganhar peso e não apresenta sequelas, sendo a vacinação a única forma de prevenção do problema. Recomenda-se que o filhote receba a primeira dose da vacina contra a parvovirose canina 15 dias após o desmame. A dose precisa ser repetida mais duas vezes, depois de 30 e 45 dias, além de anualmente após adulto.
Vale lembrar que o vírus da doença é extremamente resistente, podendo permanecer no ambiente por até um ano, portanto, tanto a vacinação do animal recuperado quanto a desinfecção da residência são recomendados. Caso o pet venha a óbito não é recomendado que o dono adquira um filhote ou cachorro jovem até que a casa esteja totalmente livre do vírus.