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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Labrador fujão completa meia maratona sozinho e ganha medalha

trash cachorro corredor
Boogie vai ser castrado em breve
Participantes de uma meia maratona no estado norte-americano de Indiana ficaram surpresos quando um labrador decidiu se juntar aos atletas e correr até a linha de chegada. De acordo com a Associated Press, o cão Boogie completou a maior parte dos 21,1 km com a respeitável marca de 2h15, melhor que metade dos competidores humanos.
cachorro havia escapado de sua coleira pela quarta vez em algumas semanas na noite anterior à prova, e depois foi devolvido ao dono Jerry Butts após os tiras publicarem um apelo no Facebook. "Porque ele não se inscreveu oficialmente, não temos seu tempo oficial de corrida. No entanto, acreditamos que tenha estabelecido um novo recorde para cachorros desacompanhados no circuito", completou o departamento de polícia de Evansville.
Boogie até ganhou uma medalha da organização da meia maratona, e tem tirado diversas sonecas desde então. Seu dono afirmou que o animal receberá um microchip de identificação e será castrado em breve.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

`São mais inteligentes do que se imagina', diz cientista que criou teste para cães


O cientista Brian Hare, sua mulher, Vanessa Woods, e seu cachorro, Tasmania (Foto: Gretchen Mathison/Divulgação)
O cientista Brian Hare, sua mulher, Vanessa Woods, e seu cachorro, Tasmania (Foto: Gretchen Mathison/Divulgação)
Com a experiência de 18 anos dedicados ao estudo do comportamento canino, o antropólogo americano Brian Hare garante a quem tem um cachorro: seu mascote é mais esperto do que você imagina.
Segundo Hare, outros animais podem até ser mais inteligentes, mas nenhum consegue interpretar os gestos humanos e usar isso a seu favor da maneira que os cães fazem.Quando você os compara com animais como chimpanzés ou lobos, os cães são mestres em solucionar problemas usando a ajuda dos humanos", disse o especialista em psicologia canina à BBC Brasil.
"Essencialmente, eles nos usam como ferramentas em diversos contextos."
Hare afirma que essa inteligência social mais apurada faz dos cães os mamíferos mais bem-sucedidos do planeta – depois dos humanos.
Para aqueles que querem testar a inteligência de seus cães, Hare criou no início deste ano o site Dognition, que também fornece dados para estudos científicos.
Os testes, em formato de jogos, têm duração de até 30 minutos e identificam habilidades como memória, empatia, raciocínio e comunicação. O objetivo não é descobrir o QI do cão, e sim seu tipo de comportamento. Em um dos testes (descrito abaixo), por exemplo, uma experiência simples com dois copos revela se o cão toma decisões baseadas na memória ou na empatia com o dono.

Sobrevivência do mais amigável

Além de permitir que os donos aprendam mais sobre seus cães, o site, que cobra pelos testes, é um imenso banco de dados para as pesquisas de Hare, que comanda o Centro de Cognição Canina na Universidade de Duke, na Carolina do Norte, onde é professor.
O cientista começou a estudar o comportamento dos animais na época da faculdade, com a ajuda do cão da família, Oreo.
Ele comprovou, por meio de testes de memória e raciocínio, que Oreo tinha o tipo de inteligência social que permitia interpretar gestos humanos, ao contrário de chimpanzés ou lobos.
De acordo com Hare, a inteligência social dos cães é resultado do convívio com humanos, iniciado quando seus ancestrais, os lobos, começaram a se aproximar de áreas habitadas.
O antropólogo diz que a seleção natural teria favorecido os lobos mais amigáveis, que souberam decifrar melhor as intenções dos humanos e perceberam as vantagens de se aproximar deles para sobreviver.
"Muitas das habilidades sociais que amamos nos nossos cães são resultado da domesticação. Mas isso não quer dizer, necessariamente, que os humanos decidiram criar cachorros. Há indícios de que provavelmente grupos de lobos nos escolheram e acidentalmente se autodomesticaram", afirma.

Crianças

Esse convívio aprimorou a capacidade dos cachoros de ler os sinais dos humanos e deduzir o que querem dizer, de maneira semelhante à de crianças pequenas.

Teste o tipo de inteligência de seu cão:

Brian Hare e o teste de inteligência para cães (Foto: Dognition)
Peça a um ajudante para segurar seu cão, de frente para você, a cerca de um metro e meio de distância
Coloque dois copos no chão, de cabeça para baixo, um à sua esquerda e outro à direita
Coloque comida embaixo de um dos copos
Levante o copo com a comida escondida e mostre para o cão.
Coloque o copo de volta, escondendo a comida
Aponte para o copo que não tem comida
Peça para seu ajudante soltar o cão
Se seu cão age mais por empatia, ele vai escolher o copo para o qual você está apontando
Se ele toma suas decisões baseado na memória, vai escolher o copo com comida
"De modo geral, crianças e cães são muito parecidos no modo como se comunicam, baseando-se na comunicação gestual", diz Hare.
O cientista observa que, assim como as crianças, os cães aprendem palavras por meio de associações.
Ele cita dois testes. Em um deles, os pais mostram um brinquedo vermelho e outro verde a uma criança. Pedem então o brinquedo "cromo", não o vermelho. Mesmo sem saber o significado da palavra, a maioria das crianças vai pegar o verde.
No outro teste, com um cão, um objeto estranho é colocado em meio a brinquedos com que o cachorro já está familiarizado. O dono então pede que o animal pegue um brinquedo usando uma palavra desconhecida. Segundo Hare, a maioria dos cães escolhe o objeto estranho.

Livro

Muitas das descobertas de Hare estão relatadas no livro The Genius of Dogs, escrito em parceria com sua mulher, Vanessa Woods.
O livro será lançado no Brasil em 14 de novembro com o título Seu Cachorro é um Gênio.
Hare diz que ainda há muito a aprender sobre os cães, e conta com os dados dos milhares de animais cadastrados no Dognition para avançar nas pesquisas.
Segundo o cientista, saber o tipo de inteligência de um cachorro ajuda a melhorar as formas de adestramento e a identificar animais com perfis adequados para determinadas tarefas, como detecção de bombas.
Ao comparar os cães com outros animais, ele diz que a tarefa é difícil.
"Dizer qual animal é mais inteligente é um pouco como pensar em sua caixa de ferramentas, se seu martelo é uma ferramenta melhor que sua chave de fenda", afirma.
"Cada ferramenta é destinada para uma tarefa diferente. Então é difícil dizer qual a melhor. Depende do tipo de tarefa."
Fonte: BBC BRASIL

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Cachorros têm sentimentos, como o homem, confirma cientista

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Pesquisador confirma cientificamente o que os donos de cachorro já sabem: cães têm sentimentos, e não devem ser tratados como objetos.
Gregory Berns, professor de neuroeconomia da Universidade de Emory, nos Estados Unidos afirmou em um artigo publicado no último sábado no jornal “New York Times”: “cachorros são pessoas”.
Para chegar a esta conclusão, o pesquisador mapeou pela primeira vez as reações cerebrais dos cachorros a estímulos.
Dezenas de cães foram analisados num aparelho de ressonância magnética, com os animais completamente acordados, e não anestesiados.
“Usando a ressonância magnética para analisar a estrutura cerebral dos cachorros, não podemos mais esconder a evidência. Cães, e provavelmente muitos outros animais (especialmente os primatas, nossos parentes mais próximos), parecem ter emoções como nós”, defendeu o especialista no artigo, no qual disse esperar que as pessoas deixem de tratar os bichos como se fossem objetos.
Foram pelo menos dois anos treinando cachorros para que os exames pudessem ser realizados.
Os estudos, que ainda estão no início, indicam que há semelhanças entre cachorros e pessoas nas estruturas de funcionamento do chamado núcleo caudado, uma região relacionada aos mecanismos de recompensa.
Nos cães, a atividade nesta parte do cérebro também ficou ativa quando o dono do animal reapareceu. Isto está sendo interpretado como um indicativo de que os animais amariam seus donos.
“A capacidade de experimentar emoções positivas, como o amor e o apego, significaria que os cães têm um nível de sensibilidade comparável a de uma criança humana. E essa capacidade sugere que devemos repensar a forma como tratamos os cães”, defendeu Berns.
O especialista vem criticando a forma como alguns animais são tratados. E reclama que as leis permitem que eles sejam tratados como coisas, que podem ser descartadas, desde que o devido cuidado seja tomado para minimizar o seu sofrimento.
“Suspeito que a sociedade esteja muitos anos longe de considerar os cães como pessoas”, lamentou o cientista.
Com informações de O Globo.