É preciso cuidado para não dispersar a atenção do cão. Brincar com o animal, só se estiver sem a guia.Cães-guia estão se tornando comuns, mas as cidades brasileiras ainda precisam se acostumar com eles, nos meios de transporte, nas ruas. É que os cães são lindos e dóceis. Mas estão trabalhando. A distração deles pode atrapalhar quem conta com essa ajuda para coisas tão simples quanto pegar uma escada rolante.
Mais do que um amigo fiel. Há seis meses, Bésher é o companheiro atento da assessora jurídica Daniela Ferrari Kovacs em todas as horas. Na estação de metrô, o barulho não distrai o cão-guia. Ele entra com Daniela, indica um lugar para ela sentar.
Para obedecer aos comandos de Daniela, entender exatamente o que ela quer fazer, o cão passa por um treinamento que dura em média cinco meses. Ele aprende a interagir com o portador de deficiência e, principalmente, como guiar com segurança.
É uma relação de confiança construída depois das aulas de um instrutor. Com o tempo, a sintonia entre cão e portador de deficiência aumenta.
“Com certeza. Acho que até por conta dessa questão de autonomia e independência que aumenta, você tem uma vontade de quebrar barreiras, de andar sozinha. Acho que acaba perdendo o medo também”, diz a assessora jurídica Daniela Ferrari Kovacs.
Mais liberdade até para interagir com as pessoas.
“A bengala faz parte do mundo da deficiência visual, o cão faz parte do mundo de todo mundo, então até mesmo para eu chegar para uma pessoa com deficiência visual e iniciar uma conversa, eu sempre tenho um motivo mais comum”, comenta o treinador e instrutor de cão-guia Moisés Vieira Júnior.
Por onde passam, eles mexem com a curiosidade de muita gente. Na tentativa de ser útil, às vezes as pessoas acabam atrapalhando. A estatística Kátia Marques e o advogado Genival Santos sabem o que é isso. Eles são namorados e cada um tem um cão-guia.
“Você está subindo no ônibus. O ônibus está com a porta aberta e a pessoa pega no seu braço. Você segurando o cachorro, é extremamente perigoso”, exemplifica Kátia Marques.
“Tem que deixar o deficiente falar com o cachorro. Não pode chegar e fazer carinho no cachorro, ele não pode ficar fazendo sinal para o cachorro perder o foco. O foco do cão é guiar o deficiente”, explica Genival Santos.
Para eles, a ajuda das pessoas é bem-vinda, mas pergunte antes se é preciso. Mexer com o cão, só quando ele estiver sem a guia. Aí terminou o trabalho. É hora de descanso e brincadeira. Nada mais justo, depois de tanta dedicação.
Para obedecer aos comandos de Daniela, entender exatamente o que ela quer fazer, o cão passa por um treinamento que dura em média cinco meses. Ele aprende a interagir com o portador de deficiência e, principalmente, como guiar com segurança.
É uma relação de confiança construída depois das aulas de um instrutor. Com o tempo, a sintonia entre cão e portador de deficiência aumenta.
“Com certeza. Acho que até por conta dessa questão de autonomia e independência que aumenta, você tem uma vontade de quebrar barreiras, de andar sozinha. Acho que acaba perdendo o medo também”, diz a assessora jurídica Daniela Ferrari Kovacs.
Mais liberdade até para interagir com as pessoas.
“A bengala faz parte do mundo da deficiência visual, o cão faz parte do mundo de todo mundo, então até mesmo para eu chegar para uma pessoa com deficiência visual e iniciar uma conversa, eu sempre tenho um motivo mais comum”, comenta o treinador e instrutor de cão-guia Moisés Vieira Júnior.
Por onde passam, eles mexem com a curiosidade de muita gente. Na tentativa de ser útil, às vezes as pessoas acabam atrapalhando. A estatística Kátia Marques e o advogado Genival Santos sabem o que é isso. Eles são namorados e cada um tem um cão-guia.
“Você está subindo no ônibus. O ônibus está com a porta aberta e a pessoa pega no seu braço. Você segurando o cachorro, é extremamente perigoso”, exemplifica Kátia Marques.
“Tem que deixar o deficiente falar com o cachorro. Não pode chegar e fazer carinho no cachorro, ele não pode ficar fazendo sinal para o cachorro perder o foco. O foco do cão é guiar o deficiente”, explica Genival Santos.
Para eles, a ajuda das pessoas é bem-vinda, mas pergunte antes se é preciso. Mexer com o cão, só quando ele estiver sem a guia. Aí terminou o trabalho. É hora de descanso e brincadeira. Nada mais justo, depois de tanta dedicação.
“Ele é o meu anjo da guarda. A melhor coisa do mundo”, elogia Daniela Ferrari Kovacs.
Uma lei federal de junho de 2005 garante aos portadores de deficiência visual o direito de entrar com cães-guia em lugares públicos e privados de uso coletivo. Os portadores acompanhados de cão-guia também podem utilizar qualquer tipo de transporte público.
Fonte: G1
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