TRANSLATE

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Notícia curiosa: Bélgica abre bar especializado para cães

O Bar serve cerveja sem álcool para os animais.

Um bar especializado para cães abriu em Bruxelas, na Bélgica. A inauguração do “Toutou Bar” (Toutou é cachorrinho em francês) ocorreu no parque Wolvendael. Além de comida, o bar serviu cerveja sem álcool para os animais. 

reproduções, RTBF

O local, chamado de Toutou Bar (poderia ser totó bar) serve comidas especiais para os caninos, como carnes, vegetais, sorvete sem açúcar e até cerveja sem álcool.
A iniciativa está provocando alguns protestos de pessoas que reclamam do excesso de atenção aos animais. Dentre os manifestantes estão os que dizem que vale mais a pena ser cachorro do que ser gente pobre.
No entanto, conforme o “RTBF“, o dono do estabelecimento, Bernard Schol, não se preocupa com a oposição. Seu interesse é satisfazer aos fiéis amigos do homem, e ele garante que a alimentação é a mais saudável que os bichos podem desejar.
O problema é que a cachorrada não respeita as regras de etiqueta: só come a carne, deixando a salada de lado. Também se esquece dos pratos para cheirar os fundilhos alheios, transformando o refinado bar praticamente em um boteco. Ou melhor, um boteCÃO.



Além de comida, o bar serviu cerveja sem álcool para os animais. (Foto: Georges Gobet/AFP) 
Além de comida, o bar serviu cerveja sem álcool para os animais. (Foto: Georges Gobet/AFP)
'Toutou Bar' inaugurou no parque Wolvendael. (Foto: Georges Gobet/AFP) 
'Toutou Bar' inaugurou no parque Wolvendael. (Foto: Georges Gobet/AFP)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Leptospirose: chuvas aumentam o risco de contaminação

Vacinar os cachorros evita a proliferação da doença, que é transmitida por meio da urina de ratos misturada à água da chuva.

Água contaminada das chuvas pode transmitir a doença para animais domésticos e seres humanos - Reprodução/ PetCare 
Água contaminada das chuvas pode transmitir a doença para animais domésticos e seres humanos
Crédito: Reprodução/ PetCare
E apesar de não fazerem parte das estatísticas, os animais de companhia podem ser afetados pela doença e ainda transmiti-la, como explica o veterinário Marcelo Quinzani, diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care. “Os roedores são reservatórios da doença, ou seja, possuem a leptospira, mas não ficam doentes. Eles se alimentam de restos de comida, rações ou mesmo de fezes de animais e podem deixar sua urina nestes locais, favorecendo a contaminação dos bichos de estimação”, alerta.
O veterinário explica ainda que o contágio se dá quando a bactéria entra em contato com a mucosa ou pele com ferimentos. “O animal doente também passa a eliminar a bactéria pela urina. Assim, o contato com essa urina, água contaminada, utensílios contaminados ou sangue do animal doente pode transmitir a doença a humanos e a outros cães.” 

Sintomas e prevenção

Os primeiros sintomas da doença são: febre, depressão, perda do apetite, vômito, desidratação, mucosas congestas, icterícia, urina escura e dor renal ou muscular. “Na evolução da doença, observa-se insuficiência renal, insuficiência hepática, hemorragias, lesões na pele e hematomas pelo corpo, úlceras na boca e língua e, em casos raros, necrose na ponta da língua”, explica Quinzani.

Evitar o acúmulo de lixo e restos de alimentos que atraiam os ratos são medidas eficazes de prevenção da doença - Flickr/ CC – Stephen Barnett 
Evitar o acúmulo de lixo e restos de alimentos que atraiam os ratos são medidas eficazes de prevenção da doença
Crédito: Flickr/ CC – Stephen Barnett
O médico alerta que ao notar esses sintomas em cães e gatos, mesmo que eles não tenham tido contato com água de alagamento ou enchentes, é preciso procurar imediatamente um veterinário e isolar outros pets da casa. “Se o animal realmente estiver doente e não receber o tratamento adequado certamente virá á óbito”, diz. “Em caso de confirmação da doença, a família deve também procurar orientação com um infectologista sobre os cuidados e exames necessários para as pessoas que tiveram contato com esse animal.”
Para o diretor clínico do Pet Care as medidas preventivas são simples e incluem cuidados com a saúde, alimentação e com o ambiente em que o animal vive. A imunização anual ou semestral dos cães está no topo da lista de providencias a serem tomadas. “O mercado disponibiliza várias opções de vacina que incluem a proteção contra a doença, elas são conhecidas normalmente como V8 e V10. Além da Leptospirose, a primeira vacina previne a Cinomose, Hepatite infecciosa, Adenovirus 2, Parainfluenza, Parvovirose e Coronavirose e a segunda possui antígenos contra mais dois tipos de Leptospirose”, esclarece.
“Alimentar o animal em horários determinados, não deixando a ração à vontade e retirando os restos depois que o animal terminar a refeição é outra dica importante, pois os restos de alimento atraem os roedores.” Lavar o ambiente dos cães com cloro; evitar acúmulo de lixo e restos de comida que atraem os roedores; não permitir o acúmulo de água parada ou ambientes úmidos e fechar buracos entre telhas e rodapés também são atitudes que auxiliam no controle de roedores.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

São bernardo Boyce ganha cirurgia plástica para voltar a enxergar



São bernardo que passou por cirurgia plástica para tirar o excesso de pele em volta dos olhos
Boyce passou por uma cirurgia plástica retirar o excesso de pele em volta dos olhos

Um cão da raça são bernardo passou por cirurgia plástica para tirar o excesso de pele em volta dos olhos na Grã-Bretanha. Boyce, de dois anos de idade, não conseguia mais enxergar, o excesso de pele formava camadas e esfregava em seus olhos.

Boyce chegou ao abrigo para cães de Canterbury, no sul da Inglaterra, com problemas de saúde e comportamento. "A pele estava virando, então estava esfregando em seus olhos. Ele estava com os olhos muito irritados, com cascas", afirmou a tratadora do Canterbury Dog's Trust responsável por Boyce, Ashleigh Green.

"Ele estava muito deprimido. Não queria ficar aqui, não queria ficar em lugar nenhum." "Mas agora ele está cheio de energia, quer ficar por perto. Ele está muito mais feliz", acrescentou.
O procedimento é raro entre cães. Mesmo assim, os veterinários decidiram que o melhor tratamento para Boyce recuperar a visão seria a cirurgia plástica para a retirada da pele.
"Ele realmente não conseguia ver nada, a pele estava dobrando em frente aos olhos. Ele não respondia (a outros tratamentos)", afirmou Marie Mortemousque, a veterinária que cuidou do cão.
Segundo a médica, a pele foi retirada do topo da cabeça de Boyce para que o resto do excesso de pele fosse puxado e costurado. Além disso, mais pele foi retirada da região ao lado dos olhos.
Boyce já conseguiu ser adotado e deve ir para a casa dos novos donos no próximo sábado.
FONTE:BBC