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terça-feira, 24 de maio de 2011

Labrador é treinado pela PM para ajudar paciente com epilepsia

Zulu foi treinado para ser cão guardião 24h por dia

Um passeio na praça é tão tranquilo que Davi Rabelo até pega no sono. Ele, que sofre de epilepsia, se sente protegido, pois tem a companhia da mãe, Joanita Rabelo, e também do cachorro, Zulu, que acabou de ganhar.
Mas Zulu não é um bicho de estimação qualquer, ele foi ensinado pela Polícia Militar de Sertãozinho-SP, para avisar a família quando Davi tiver uma convulsão.
Quem treinou o labrador foi o soldado da Polícia Militar Ricardo Casarotti. Por enquanto, ele acompanha o dia a dia da família com o cachorro. É um período de adaptação e a intenção é que Zulu passe 24 horas ao lado do novo dono.
O soldado já treinou cães para encontrar explosivos, drogas e até corpos no meio de escombros. Para detectar uma crise epilética é a primeira vez. Ele teve não só que adestrar o cão, mas também estudar o comportamento do paciente.
A cadeira de rodas passou a ser instrumento de ensino no canil da PM. Primeiro, Zulu aprendeu a ser disciplinado, acompanhar o dono, lado a lado, sem brincadeiras. Quando veste um colete personalizado, sabe que vira o “cão guardião”. Ao sinal de uma convulsão, o cão avisa a família com latidos e só para quando chega socorro.
Davi chega a ter até 20 crises epiléticas por dia, que costumam durar segundos. Mas ele já chegou a ficar sem respirar por mais tempo em crises graves. Zulu ajudará na rapidez do atendimento e na segurança da família.
 

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